Em entrevista na manhã de hoje, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que não vê problemas nos "rolês" em shoppings, desde que não haja depredações e roubos.
"O rolê, o passeio, a volta, isso é bom, é uma atividade cultural, não é problema de polícia", afirmou. "O que é problema de polícia é se há depredação, se há roubo. Colocar em risco a saúde e a vida das pessoas, isso não pode."
Ele fez menção à sua juventude para comentar o fenômeno que tem ocorrido com frequência na capital paulista.
"Antigamente davam rolê praça, me lembro do meu tempo de jovem lá em Pindamonhangaba [no interior de São Paulo]", contou. "Hoje é no shopping, os tempos são outros."
Alckmin disse que a polícia pode voltar a atuar nos shoppings. "A parte interna dos shoppings é segurança privada, a parte externa é da polícia. Mas, se houver necessidade, a polícia é parceira para proteger a população."
O governador falou com a imprensa em uma escola estadual, que visitava para marcar o início de reformas nas instituições de ensino antes do começo do ano letivo. Antes da entrevista, ele pintou parte do muro da escola de forma simbólica.
- Militantes sem-teto prometem "rolezão" em shoppings da zona sul de SP
- Secretário de Segurança do Rio diz que "rolezinho" não é crime
- Associação dos shoppings fará reunião de emergência sobre "rolezinhos"
- Jovens fazem "rolezinho evangélico" em shopping de Cascavel
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil