São Paulo (Folhapress) O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, manteve ontem sua pré-candidatura à Presidência da República pelo PSDB. Apesar da intenção de Alckmin, a cúpula do PSDB e partidos aliados, como o PFL, preferem o prefeito de São Paulo, José Serra.
Ao contrário de Alckmin, que já marcou data para entregar o cargo dia 31 deste mês , Serra ainda não declarou publicamente se está disposto a abandonar a prefeitura de São Paulo para disputar as eleições de outubro com o provável candidato petista à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, que aparece com vantagem nas pesquisas de intenção de voto.
Alheio ao silêncio de Serra, Alckmin manteve seu discurso de pré-candidato do PSDB à Presidência. "Coloquei meu nome à disposição do partido e estou muito animado", disse ele.
Alckmin negou que esteja incomodado com o processo de escolha do candidato tucano à Presidência. "Cumpri todas as instâncias partidárias. Estou tranqüilo. Agora a decisão é do partido", disse.
Parlamentares do PSDB defendem que o prazo máximo para a escolha do candidato do partido seja o dia 10 sexta-feira da próxima semana. Antes disso, na segunda-feira, a cúpula tucana terá a oportunidade de se reunir em São Paulo na homenagem do quinto aniversário de morte do ex-governador Mário Covas.
Alckmin, entretanto, negou que tenha marcado algum encontro com integrantes da cúpula tucana para este fim de semana. "Não tem nada marcado", respondeu ele quando perguntado se iria se encontrar com o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE).
Anti-Juscelino
"Continuo com a agenda oficial", informou. Hoje, ele entregará obras em Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Ontem ele esteve em Caieiras para inaugurar as obras de implantação do Programa de Revitalização dos Pólos de Articulação Metropolitana (Pró-Pólos) e manteve o tom elevado das críticas à política do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Ele comparou Lula ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, ao comentar as declarações do petista de que não tem pressa para o país crescer. "Fiquei extremamente impressionado, é o anti-Juscelino. Tudo que o Brasil precisa é pressa para tirar o atraso, para diminuir a pobreza, para fazer inclusão social."
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