São Paulo O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que se for eleito vai mandar investigar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e alertou que as irregularidades a serem examinadas "não são poucas".
Se eleito, o senhor vai mandar investigar o governo Lula?
Claro. Nós temos o dever de investigar todas as irregularidades e elas não são poucas. São ministérios diferentes, estatais diferentes, amigos diferentes, malversação de diversos níveis. Dá para encher um caderno de irregularidades É óbvio que elas serão investigadas, esse é um princípio da República. Nós andamos para trás dos pontos de vista ético e da gestão: o aparelhamento do Estado, a criação de muitos ministérios, loteamento de cargos públicos. Mas o que mais chama a atenção é a questão ética. A filosofia deles é que os fins justificam os meios. Eles são abusados, não têm limite. E a seqüência dos atos acaba passando à sociedade um sentimento de impunidade. Não pode. O primeiro mandatário do país tem de dar exemplo.
Como o senhor vai tratar o MST?
Reforma agrária não é jogar a pessoa na terra. Tem de assentar, dar infra-estrutura, apoio técnico. Mas o governo Lula não fez reforma agrária. Quando ele assumiu, eram 60 mil famílias acampadas; hoje são 260 mil. Nós vamos fazer reforma agrária sem invasão. Invadiu, vai desinvadir. Invadir propriedade alheia é crime. O que falta hoje no Brasil é autoridade. Chamar essa escalada de vandalismo de "movimento social" é um desrespeito aos verdadeiros movimentos sociais.
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