Quatorze índios foram diagnosticados com malária, doença que pode matar caso não seja tratada corretamente

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Quatorze casos de malária foram registrados em aldeias do Oeste do Paraná nos últimos dias. Três deles aconteceram em São Miguel do Iguaçu, numa aldeia que estava livre da doença há quatro anos, e os outros onze em Santa Helena.

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Todos os 620 índios de São Miguel do Iguaçu deverão ser examinados para verificar se mais algum está com a doença. "Estou mais preocupado com as crianças, pois elas não sabem se comunicar", afirmou o cacique Simão Tupã à reportagem da RPC-TV.

O chefe da Regional de Saúde Adelino Pereira afirmou que a malária tem sintomas que são facilmente confundidos com os de outras doenças. "Com dor de cabeça, na nuca e calafrios, eles pensam que é uma gripe, mas é malária, então demoram a ir ao posto de saúde e a doença se instala na área", disse Pereira à reportagem do Paraná-TV. A doença também causa dores musculares e compromete o funcionamento dos rins, dos pulmões e do cérebro, podendo matar caso não seja tratada corretamente.

Para tentar resolver o problema, a Regional de Saúde irá passar veneno em todas as casas das aldeias para eliminar o mosquito causador da malária, que faz a transmissão ao picar um doente e depois picar uma pessoa sadia.