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Maceió – Os dois principais aliados do projeto de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso Nacional, o presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PcdoB-SP), defenderam, ontem, em Maceió (AL), um pacto de governabilidade para depois das eleições do segundo turno. Ambos estão convencidos da reeleição do presidente Lula, acreditam na formação de uma grande aliança, inclusive com os atuais adversários, porém evitam o clima de "já ganhou": "O futebol e o processo eleitoral exigem prudência. A gente só deve comemorar a vitória depois do apito final ou depois da apuração dos votos", aconselhou o deputado Aldo Rebelo.

A foto de uma suposta aliança entre Lula e Roseana Sarney (PFL-MA) animou os dois parlamentares. Eles acreditam que outros atuais adversários podem ser "conversados" para um possível processo de reaproximação. "Passada as eleições, as forças políticas terão que retomar o diálogo, discutir, negociar, buscar a defesa dos interesses nacionais, da democracia, da governabilidade, seja quem for o presidente", Rebelo.

Ao avaliar se o tom forte dos discursos agressivos dos dois candidatos a presidente da República poderia comprometer de alguma forma a estabilidade democrática do país, Rebelo disse que na semana passada fez uma palestra na Escola Superior de Guerra no Rio de Janeiro e não percebeu nenhuma movimentação diferente dos militares das Forças Armadas: "A impressão que eu tenho é que os militares são altamente profissionais no seu papel constitucional e na defesa do país. Não vejo nenhum tipo de politização das Forças Armadas."

Pauta

O presidente da Câmara aproveitou para anunciar que a partir da próxima semana, depois da apuração dos votos, a Câmara Federal vai trabalhar para fechar a pauta votando, entre outros projetos, o que regulamenta o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico (Fundeb), a nova lei das microempresas e o fim do voto secreto na Câmara e no Senado. "Eu sou contra o voto secreto na Câmara federal", disse o deputado. "Mas Renan Calheiros defende o fim do voto secreto apenas nos processos de cassação", disse o presidente da Câmara.

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