São Paulo - Hoje o PSDB homologa a candidatura do ex-prefeito José Serra ao governo do estado tentando domar uma rebelião na base do partido.

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Os candidatos tucanos à Câmara dos Deputados e à Assembléia Legislativa foram pressionados pela cúpula do PSDB a aceitar a coligação proporcional com o PFL.

Com isso, votos destinados ao PSDB vão beneficiar também candidatos do PFL ao Parlamento. Como os tucanos, à frente do governo paulista por quase 12 anos, têm mais representatividade no estado, os pefelistas esperam aumentar suas bancadas, dificultando a vida do parceiro eleitoral.

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Os tucanos já temem que "estrelas’’ do partido fiquem sem mandato a partir de 2007 por conta da proporcional. Para a Câmara, por exemplo, os cálculos mais otimistas estimam em 110 mil votos o piso necessário para que um candidato se eleja.

O temor da cúpula da campanha de Serra é que a insatisfação dos candidatos a deputado esfrie as bases do partido, especialmente no interior, onde as rivalidades regionais estão acima das coligações.

Em 2002, tucanos e pefelistas se uniram para eleger Geraldo Alckmin governador e Cláudio Lembo (PFL) seu vice, mas mantiveram as siglas separadas na disputa legislativa.

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