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Uma jovem de 17 anos teve um dos olhos perfurado por uma caneta, durante briga com uma colega de sala na Escola Estadual Thiago Terra, que funciona no Caic da zona sul de Londrina, no Norte do Paraná. A agressão ocorreu na última quarta-feira à noite, durante aula da turma de 5ª série. Ela foi encaminhada para o Hospital Universitário (HU) e corre o risco de perder a visão. Segundo informações da assessoria de imprensa do hospital, houve perda do cristalino do olho e a jovem já passou por uma cirurgia.

A agressão ocorreu depois que a vítima chegou atrasada na sala de aula. Em razão do atraso, ela teria sido motivo de piada feita por um aluno e acabou revidando com agressões verbais. Segundo a diretora da escola, Maria Emília Febri do Rio, a agressora teria se envolvido na briga. "A professora disse que somente viu um tapa. Só depois ficamos sabendo que ela estava segurando uma caneta", disse Maria Emília.

A diretora conta que os alunos que presenciaram a cena não deram qualquer tipo de declaração. Ainda conforme ela, a agressora é considerada uma aluna rebelde e já teria se envolvido em outros problemas dentro de sala de aula. A vítima possui 17 anos e foi matriculada neste ano na escola. "Foi uma agressão descabida, sem justificativa e por um motivo muito bobo", definiu Maria Emília.

Para a mãe da aluna, Alzira Rosa, a situação foi o trágico desenrolar de problemas que já ocorriam em sala de aula. Segundo ela, desde que chegou na escola, sua filha foi alvo de vários apelidos, chacotas e sempre foi hostilizada por alguns colegas.

A própria agressão, segundo a mãe, poderia ter tido conseqüências menores, caso a menina estivesse com os óculos que utiliza. "Mas ela não usa na escola, porque os alunos tiram sarro dela e ela fica com vergonha", contou Alzira Rosa. A mãe também reclamou que não teria recebido atenção por parte da direção da escola. "Até agora nem a diretora ou outra pessoa da escola me ligou para saber como está minha filha".

A diretora informou que a aluna agressora foi suspensa das atividades escolares e que o Conselho Tutelar já foi informado. Ainda, segundo ela, logo após a agressão, a Patrulha Escolar foi comunicada do fato e todo o processo deve ser encaminhado para a Vara da Infância e Juventude. O diretor-geral do Caic, Amauri Pereira Cardoso, acrescentou que o futuro da agressora na escola será decidido pelo Conselho Escolar.

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