Centros de Formação de Condutores (CFC) de Curitiba afirmam que alguns candidatos a motoristas chegam a esperar seis meses por um exame psicotécnico. Há casos de pessoas que iniciaram o processo em outubro e ainda estão esperando a data para fazer o teste.
Pela atual regra, só é possível marcar o teste por meio de um centro de formação. As autoescolas têm acesso ao sistema do Detran, que mostra quais são as próximas datas com vagas. A reportagem entrou em contato com dez centros, e eles foram unânimes em afirmar que o sistema está superlotado.
Hoje, só é possível marcar exames para abril. Das 10 autoescolas ouvidas, duas afirmaram que conseguem prazos menores. O Detran informou aos CFCs, na tarde de quarta-feira, através de e-mail, que novas vagas deverão ser abertas nos próximos dias.
O caso suscita uma discussão entre autoescolas e alunos. Há relatos de alunos que pediram ao centro de formação que cancelassem o pedido de marcação do exame por acreditar que a demora se devia à incompetência dos funcionários.
"Além das poucas vagas disponibilizadas, precisamos ficar minuto a minuto monitorando o sistema do Detran para lutar por uma vaga e explicar isso para o cliente", afirma Carla Martins, proprietária de uma autoescola.
Na tarde de terça-feira, uma comissão de nove autoescolas esteve com o presidente do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do Paraná, Justino Rodrigues da Fonseca, para discutir o problema. Na opinião de Paula Badaró Rui, proprietária de uma autoescola no bairro Boa Vista, a situação está insustentável. "Não tem vaga para trabalhar e o cliente não entende", desabafa. (AP)
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