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Aluno frequentava o EJA na Escola Municipal Papa João XXIII, no bairro Portão | Atila Alberti/Tribuna do Parana / Gazeta do Povo
Aluno frequentava o EJA na Escola Municipal Papa João XXIII, no bairro Portão| Foto: Atila Alberti/Tribuna do Parana / Gazeta do Povo

A noite desta quarta-feira (25) foi marcada pela morte de um jovem de 21 anos em frente à Escola Municipal Papa João XXIII, na Rua Itacolomi, bairro Portão, em Curitiba. A vítima era aluno do colégio e frequentava o local para formação pelo projeto Educação para Jovens e Adultos (EJA). Próximo às 20h ele estava em frente ao local com um grupo de amigos quando um indivíduo em uma moto Bis atirou contra o rapaz. Ele tentou se proteger entrando no estabelecimento, mas um dos projéteis atingiu o dorso de Jaques que morreu antes da chega do Siate.

“Infelizmente foi um ferimento fatal, não havia mais nada que pudesse ser feito para salvá-lo”, comenta o médico-socorrista Ricardo Aciolly. Várias marcas de bala foram encontradas na fachada da escola. Nas paredes e portas era possível observar os buracos deixados pelo atirador. Professores e testemunhas relataram estarem abalados e surpresos pelos disparos não terem atingido outras pessoas.

Insegurança

Roseli Adão é parente de um dos alunos da escola e estava indo para o local onde haveria uma reunião de pais. “Toda esta tragédia ocorreu por um motivo em especial – a falta de segurança nas escolas municipais da cidade. Por algum motivo foi retirado de todos os colégios os guardas que antes faziam a nossa segurança”, acredita.

Segundo Roseli não há controle sobre quem entra e sai das escolas. “Qualquer pessoa, aluno ou não pode entrar aqui, não há controle e quando ocorre algum problema não há autoridades por perto”, afirma.

O diretor da Guarda Municipal de Curitiba, Cláudio Frederico de Carvalho, explica que a existem rondas constantes não somente nesta escola como em todas as outras do município. “Temos o Pelotão Escolar que faz um excelente trabalho e traz ótimos resultados. Este caso em especial foi uma fatalidade, pois temos um Núcleo da GM ao lado da escola, além das rondas constantes com viaturas temos as o policiamento á pé”.

Características

Vizinhos da escola relataram ter visto um rapaz com as mesmas características do atirador parado em frente ao colégio no dia anterior ao crime. Ele teria permanecido por bastante tempo no local o que chamou a atenção dos moradores. Antes do estudante ser baleado, o rapaz teria sido visto novamente nas proximidades da escola.

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa passará a investigar a motivação e autoria do crime.

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