Grupos de alunos do Colégio Estadual Professor Brandão, localizado na Avenida João Gualberto, no Alto da Glória, têm incomodado usuários do transporte coletivo, da linha Santa Cândida Capão/Raso. Os passageiros denunciam que, todos os dias, grupos de estudantes forçam a entrada pelas portas 2 e 4 destinadas ao desembarque , sem pagar a tarifa. O caso acontece por volta do meio-dia, horário de saída dos alunos, nas estações Maria Clara e Constantino Marochi.
A universitária Fernanda Damaceno Tavares relatou por e-mail que, na segunda-feira (22), ela estava em um dos ônibus da linha, quando um grupo de alunos usando uniforme do colégio invadiu o coletivo pelas portas de desembarque. "Além de termos que aturar este descabimento, estes jovens entram e vão empurrando qualquer um que estiver na sua frente, xingando e gritando", disse. Segundo ela, mesmo quando os motoristas mantêm as portas fechadas para evitar a invasão, os estudantes forçam a entrada.
Na segunda-feira, um grupo teria entrado irregularmente na estação Maria Clara. Na Constantino Marochi, duas turmas teriam invadido o ônibus pelas portas 2 e 4, disse Fernanda.
A Urbanização Curitiba S.A. (Urbs) reconheceu que situações como estas acontecem e que vai pedir à Polícia Militar (PM) para auxiliar na fiscalização nessas estações, especialmente próximo ao horário de saída dos estudantes. De acordo com o departamento, reclamações pontuais de usuários têm sido registradas desde o início do ano letivo, mas, apesar de os fiscais atuarem nesses pontos, eles não tem a atribuição de intervenção no caso de invasões. Com a atuação da PM e da Guarda Municipal, a Urbs espera que o transtorno seja cessado, a exemplo do que já aconteceu em outras estações próximas a outros colégios de Curitiba.
A direção do Colégio Estadual disse que nenhuma denúncia ou reclamação havia chegado à escola, informando da ação dos alunos. Segundo a diretora auxiliar, Rosineide Frez, a escola promove um constante trabalho de orientação dos alunos, principalmente no que diz respeito à cidadania, mas acrescentou que é difícil para o colégio ter controle sobre os atos dos alunos fora dos portões. A unidade tem cerca de 700 alunos, dos quais cerca de 450 estudam no período diurno.
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