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O governo estadual lançou nesta quarta-feira (29) o Programa Parque Escola, uma iniciativa entre as secretarias de Educação e Meio Ambiente e Recursos Hídricos, que vai promover visitas monitoradas de alunos do ensino fundamental da rede pública nos parques estaduais. O anúncio foi feito pelo governador Beto Richa (PSDB) no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, que será a primeira unidade de conservação a receber o programa.

A meta do governo é levar o programa para 100 mil alunos das redes públicas estadual e municipal neste ano e para 300 mil alunos em 2012. Para a implementação do projeto, o governo vai desembolsar R$ 3 milhões nos primeiros seis meses. Os recursos – oriundos de medidas compensatórias, conversão de multas ambientais e parceria público-privadas – serão usados para a elaboração de material didático, capacitação de professores e voluntários, transporte e alimentação.

Parques

O primeiro parque a receber o programa será o de Vila Velha. No local, os visitantes receberão informações sobre a concepção geológica das formações do parque, as unidades de conservação do estado, a criação do parque e sua biodiversidade, além de temas ralacionados aos aspectos regional e cultural da cidade. Por fim, os grupos fazem uma trilha no local.

Os atendimentos ao programa vão ocorrer entre fevereiro e novembro, de terça a sexta-feira, para apenas um grupo por dia. A partir de agosto, outros parques serão incluídos no programa. Entre eles estão o Parque Estadual Rio Guarani, em Três Barras do Paraná; Parque Estadual Amaporã, em Amaporã; Parque Estadual Mata dos Godoy, em Londrina; Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi; Parque Florestal do Rio da Onça, em Matinhos; e Floresta Estadual Metropolitana, em Piraquara.

Em todo Paraná, existem 68 unidades de conservação estaduais, das quais 45 são unidades de conservação de Proteção Integral e 23 de uso sustentável.

Programa

O Parque Escola foi elaborado pela Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas (Dibap), do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que será o executor do programa. O programa também inclui cursos para professores e comunidade do entorno do parque, atividades de educação ambiental para as mulheres que vivem no entorno do parque, formação de monitores ambientais voluntários e a sensibilização dos motoristas sobre a importância de respeitar os limites de velocidade para diminuir os índices de atropelamento.

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