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Depois de cerca de cinco meses, a Escola Municipal Sagrada Família, em Pitanga, Centro-Oeste do estado, teve os banheiros consertados pela prefeitura na última quinta-feira (30). Durante todo o tempo que esperaram os alunos do colégio, na localidade de Arroio Grande, foram obrigados a fazer suas necessidades em uma plantação próxima à instituição.

O conserto ocorreu depois que familiares de estudantes, revoltados, construíram na escola três sanitários improvisados. O agricultor Ismael Teles, de 49 anos, avô de três alunos, conta que reclamou na prefeitura, mas não adiantou nada. Ele mesmo recolheu dinheiro dos pais e comprou uma lona para improvisar o "banheiro". A escola tem oito salas de aula e atende cerca de 350 alunos no período da manhã e tarde.

Os problemas começaram em março, depois que uma reforma mal sucedida deixou os banheiros com problemas de vazamento e falta de água. De lá para cá, os sanitários ficaram interditados. Segundo a diretora Ivonete dos Santos, que não confirma as "escapadas estratégicas" para a plantação, os alunos passaram a usar os banheiros das crianças da educação infantil. Ela conta que por várias vezes informou a Secretaria de Educação de Pitanga de que faria o conserto nos banheiros por conta própria, mas foi orientada a esperar.

O prefeito de Pitanga, Alexandre Carlos Buckman (PTB), disse não saber porque a reforma demorou tanto tempo.

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