• Carregando...
Os estudantes se reuniram em 23 equipes: disputa para criar o melhor software | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Os estudantes se reuniram em 23 equipes: disputa para criar o melhor software| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Começo

As primeiras maratonas de criação de apps foram organizadas nos EUA entre os anos de 1999 e 2000. Com o passar do tempo, o evento se popularizou e chegou ao Brasil. Hoje, além de grandes feiras de tecnologia, universidades e órgãos públicos também promovem hackathons. Até o fim do ano serão realizadas mais três edições do Hackathon em Curitiba: uma voltada às startups, outra a estudantes do ensino médio e outra reunindo os vencedores das anteriores.

Mais de cem universitários em uma maratona de programação para criar um aplicativo, para melhorar a cidade, em 32 horas. Foi assim o primeiro Hackathon Curitiba, que começou sábado e terminou ontem na Universidade Positivo (UP). Os estudantes estavam reunidos em 23 equipes (com até cinco pessoas) das principais instituições da cidade e desenvolveram os "apps" em uma das três áreas: mobilidade, cidadania/acessibilidade e saúde. Até o fechamento desta edição, o resultado da competição não havia sido anunciado.

O evento é o primeiro projeto da recém-criada Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia, e foi promovido em parceria com o Sebrae-PR e a UP. Das 23 equipes, nove eram da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), sete da UP, quatro da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e três da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR). Os grupos eram formados por estudantes de áreas diferentes das universidades. Levaram cobertores, energéticos e muito conhecimento para desenvolver os aplicativos.

Uma das equipes que ficou acordada direto foi a da UTFPR. Os estudantes de Engenharia Elétrica Felipe Pegoraro, 22 anos, Cristóvão Diniz Trevisan, 20, e o aluno de Engenharia da Computação Rinaldi Segecin, 29, desenvolveram um app com base nas licitações, para que as pessoas saibam onde há uma obra e possam desviar o caminho.

Segundo o secretário da Pasta, Paulo Miranda, o objetivo do evento foi estimular a inovação dos estudantes, aliada à cidadania. "Disponibilizamos para eles 20 bases de dados da prefeitura. As informações eram referentes ao transporte público com horários de ônibus, alvarás expedidos, mobiliário urbano, entre outros dados", explica. Ainda de acordo com o secretário, a prefeitura vai disponibilizar toda sua base de dados até o final do ano. Assim, qualquer programador pode criar novas soluções tecnológicas para a cidade.

Premiação

Ao final desse um dia e meio de programação, uma comissão julgadora avaliou, dentre outros quesitos, a funcionalidade do aplicativo e a criação do projeto. A equipe vencedora será incluída em um projeto de pré-incubação de empresas na Agência PUC de Inovação. Ganhou também um ano de consultoria do Sebrae, para a formalização do empreendimento, bolsa de estudos para pós-graduação, entre outros prêmios.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]