As escolas particulares de educação infantil de Curitiba querem garantir que crianças matriculadas este ano no pré 3 passem para o 2.º ano do ensino fundamental de 9 anos, em 2008. A polêmica tem como base a liminar de março, em favor de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), que derrubou a data de corte estabelecida pelo Conselho Estadual de Educação do Paraná (CEE) ano passado. Com a decisão, toda criança que complete 6 anos ao longo do ano têm o direito de ingressar no 1.º ano.
Como a liminar foi concedida após o início do ano letivo, muitos pais preferiram manter os filhos no pré 3. Segundo a proprietária da pré-escola Cimdy, Jussara Pazin, o conteúdo ministrado a esses alunos é equivalente ao do 1.º ano do novo ensino fundamental. "Não é justo que crianças matriculadas dentro da lei sejam prejudicadas", afirma. Para evitar esse tipo de problema, a prefeitura de Curitiba decidiu, semana passada, transferir os alunos das escolas municipais que estão cursando o pré 3 e completam 6 anos em 2007 para o 1.º ano, a partir do 2.º semestre.
Ontem, representantes das escolas e do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe) se reuniram com o presidente do CEE, Romeu Gomes de Miranda. O presidente do Sinepe, José de Macedo Caron Júnior, acredita em conciliação e numa manifestação oficial até o fim da semana. Para o presidente do CEE, uma definição só deve sair em junho. "A harmonização do sistema deve ocorrer até 2010", afirma.
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