São Paulo A onda de boatos que tomou conta de São Paulo ontem atingiu também o Aeroporto de Congonhas, na zona sul. O saguão principal do aeroporto teve de ser esvaziado por volta das 14 horas por causa de uma ameaça de bomba. Depois de três horas de varredura, os policiais do esquadrão antibombas deixaram o aeroporto sem encontrar nada.
Segundo policiais, supostos criminosos telefonaram para a delegacia do aeroporto e para o balcão de uma das companhias aéreas, fazendo ameaças e identificando-se como integrantes do PCC. "Esses bandidos se aproveitam da situação e ficam ligando para fazer terror psicológico", disse um dos agentes da delegacia do aeroporto.
A pedido da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), cerca de 30 soldados da Polícia da Aeronáutica reforçaram a segurança no aeroporto. Alguns tinham até metralhadoras. Segundo a estatal, o esquema de segurança reforçado será mantido por tempo indeterminado. Segundo a Infraero, os transtornos não causaram atrasos significativos nos pousos e decolagens.
No Campo de Marte, zona norte de São Paulo, um acesso secundário de veículos e pedestres na Avenida Olavo Fontoura foi fechado às 15h30.
"Assim, facilitamos o controle do acesso ao aeroporto", disse a superintendente em exercício do Campo de Marte, Suzana Silvério.
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