Taxas - Menor preço definiu licitação
A licitação para prestar o serviço de guincho em Curitiba foi vencida em junho deste ano pela empresa RemovCar, que, de acordo com a Urbs, ofereceu o melhor serviço pelo menor preço. As taxas de remoção e as diárias de permanência no pátio serão pagas diretamente à RenovCar. A Urbs não receberá remuneração pelos veículos guinchados.
A taxa de remoção varia de R$ 36,70, para motos, a R$ 185,93, para veículos acima de 1,8 tonelada, como vans e caminhões. As respectivas diárias para essas classes de veículos são de R$ 14,76 e R$ 55,09. Já os carros de passeio e as caçambas de resíduos terão taxa de remoção de R$ 86,47 e diária de R$ 15,46. (AS)
A entrada em vigor da norma que prevê a remoção dos veículos estacionados irregularmente em Curitiba não intimidou os motoristas infratores, mesmo porque o guincho só deverá entrar em ação a partir de amanhã ou quinta-feira. Em ruas como Ângelo Sampaio, Desembargador Mota e Brigadeiro Franco, era possível encontrar ontem carros estacionados em local e horário proibidos, devidamente multados.
Os agentes da Diretoria de Trânsito (Diretran) da Urbanização de Curitiba (Urbs) empresa de economia mista controlada pelo município que gerencia o trânsito e o transporte de passageiros na capital ainda estão sendo treinados para aplicar a nova regra. Enquanto isso, os motoristas infratores estão recebendo orientação sobre a mudança.
Segundo a assessoria de imprensa da Urbs, inicialmente serão removidos os veículos que estiverem prejudicando a fluidez do trânsito e que representarem ameaça à segurança. Carros que apresentem problemas mecânicos e causem transtorno ao tráfego também podem ser guinchados.
A remoção dos carros só será feita na presença de um agente de trânsito. É ele que vai acionar a central do guincho, lacrar todas as portas do veículo com selos, que não podem ser removidos sem serem danificados, fotografar detalhadamente o carro, apontando possíveis avarias, elaborar um minucioso laudo de infração e colar um adesivo no chão informando que o veículo foi guinchado e fornecendo o número do telefone para contato o 156, do serviço de atendimento da prefeitura.
Para retirar o veículo, o proprietário é obrigado a pagar as taxas e diárias à empresa responsável pelo guincho. Conforme explica a Urbs, multas não vencidas (como a da própria infração) não precisam ser pagas no ato, mas outros débitos pendentes terão de ser quitados imediatamente.
O advogado Marcelo José Araújo, especialista em trânsito, considera a medida válida, pois a remoção é prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para quase todos os casos de estacionamento irregular. "Se o veículo está estacionado irregularmente, não adianta ficar multando o dia inteiro sem resolver o problema", afirma o advogado. "Ele está prejudicando o fluxo, então a finalidade da remoção é repor a ordem". Araújo espera que a Diretran faça cumprir a norma sem discriminações.
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