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Duas ruas do bairro Pilarzinho, em Curitiba, foram fechadas no fim da tarde desta segunda-feira em protesto contra a morte do dj Cleverson Guimarães Pinheiro, 26 anos - assassinado na noite de quinta-feira (11).

Amigos e familiares pedem justiça e a prisão dos quatro policiais militares, acusados de espancar Pinheiro até a morte. A Polícia Militar afastou os policias, que cumprem apenas trabalhos internos enquanto houver a investigação do caso. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto para apurar o que realmente aconteceu.

Os manifestantes colocaram fogo em pneus interrompendo o fluxo de carros nas ruas Raposo Tavares e Vinte e Cinco de Abril. Familiares do dj reafirmaram que os policiais invadiram a casa e espancaram Pinheiro até a morte.

A família conta que os policiais invadiram a residência, por volta das 22h, sem apresentar nenhum mandado judicial e começaram o espancamento.

Os policiais afirmam em sua defesa que a vítima fugiu ao ser abordada e que perseguiram Pinheiro até a residência, pois acreditavam que o mesmo portasse drogas.

O IPM deve ser concluído em até 45 dias, quando deve apurar a real culpa dos acusados. Um laudo realizado pelo Instituto Médico legal (IML) foi solicitado para que mostre a causa da morte do jovem. Com Pinheiro, foram encontrados cerca de 200 gramas de maconha e cocaína. Os policiais estavam armados quando invadiram a casa.

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