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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) instaurou procedimento administrativo para apurar o cumprimento do plano de emergência adotado pela empresa americana Centurion, responsável pela aeronave de carga que apresentou problemas ao aterrissar, no último sábado (13) à noite, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo, provocando a interdição da única pista do aeroporto por 46 horas. O incidente deixou centenas de passageiros presos nos saguões do Viracopos.

O procedimento da Anac também investigará se o operador aeroportuário cumpriu o planejamento de emergência. A Anac informou que pode aplicar penalidades à Centurion, como multas, restrições operacionais e até mesmo a suspensão das atividades da empresa no País.

Segundo a Anac, o Plano de Emergência, elaborado pelo operador aeroportuário, é um documento que estabelece as responsabilidades dos órgãos, entidades ou profissionais que possam ser acionados para o atendimento às emergências ocorridas no aeroporto ou em seu entorno. No planejamento está incluso o Plano de Remoção de Aeronaves Inoperantes e Desinterdição de Pista, documento que tem como objetivo o retorno às operações na área onde ocorreu a emergência. As operações no aeroporto só foram retomadas às 17h33 de segunda-feira (15).

Inspeção

A Anac encaminhou inspetores ao Aeroporto de Viracopos para fiscalizar a prestação de assistência aos passageiros cujos voos foram afetados. A Anac informou que as empresas trataram corretamente seus clientes, mas as companhias foram notificadas, assim mesmo, para que, em 15 dias, comprovem esta assistência aos passageiros.

De acordo com a Infraero, no período em que o aeroporto ficou fechado foram canceladas 235 partidas e 260 chegadas. A companhia aérea Azul foi a mais prejudicada e até a noite de segunda-feira (15) não tinha previsão sobre o número de dias que levará para colocar em dia os voos cancelados.

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