O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff (PSD) ainda não tem um valor definido para a tarifa do transporte coletivo em Londrina. Ele anunciou, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (21), que aguarda análise da Procuradoria Geral do Município a respeito de três pontos que vão fechar o cálculo da nova tarifa. Kireeff afirmou, no entanto, que a revisão representará aumento da passagem. "Todos os indicativos apontam o aumento da tarifa, sim". A expectativa é que o novo valor a ser cobrado seja anunciado até o final desta semana.
Um dos pontos que o prefeito aguarda análise é a respeito da legislação municipal sobre o subsídio repassado pela prefeitura às empresas de transporte coletivo. Ele não garantiu a manutenção desse auxílio e disse que só se manifestará a respeito após conclusão do parecer. "Quem vai esclarecer sobre a possibilidade da manutenção do subsídio é a Procuradoria. O meu questionamento foi se sob um cenário de tarifa diferenciada há ainda condições para a aplicabilidade desse recurso", disse.
Outro ponto estudado é o impacto na disponibilidade de recursos para o subsídio, em razão do pacote de eficiência administrativa, que prevê o corte de 30% dos recursos livres. Hoje, o prefeito vai a Curitiba para negociar com o governo do estado a possibilidade do repasse imediato do subsídio estadual para compor a tarifa do transporte coletivo em Londrina. O governador Beto Richa informou que a cidade será beneficiada, mas a partir do segundo semestre. Kireeff garantiu que a preocupação é com um transporte público de qualidade, mantendo a menor tarifa possível.
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) incluiu novos itens no cálculo e fiscalizou os dados apresentados pelas empresas, afirmou o presidente Carlos Alberto Geirinhas. "Fomos dentro das empresas e procuramos evidências que comprovassem que o que está sendo cobrado representa, de fato, o menor valor da praça", disse. O item que mais pesou nos cálculos foi o salário dos funcionários, em torno de 50%.
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