A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fechou ontem acordo com a Food and Drug Administration (FDA), órgão análogo nos Estados Unidos, que permitirá o acesso prévio a investigações do órgão americano sobre medicamentos que podem ser retirados do mercado por causa de efeitos colaterais não identificados anteriormente. O acordo prevê que a Anvisa receba da FDA informações sobre laboratórios americanos que pretendem vender medicamentos ao Brasil, além dos resultados de inspeções realizadas nas plantas onde eles serão produzidos.
As orientações recebidas da FDA não serão necessariamente seguidas pela Anvisa, mas servirão como elementos adicionais para o trabalho de avaliação da agência brasileira e contribuirão para encurtar os prazos de liberação ou restrição à comercialização de medicamentos.
Para o vice-presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo, Nelson Mussolini, o acordo pode significar a abertura de novos mercados para a indústria farmacêutica brasileira. "Abrirá mercado em outros países e também nossa cadeia de exportação." Os prazos são "praticamente os mesmos" nas duas agências. Para comercializar o produto no Brasil, a indústria terá de pedir o registro no país.
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião