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São Paulo - A Agência Nacional de Vigi­lância Sanitária (Anvisa) interditou um lote do anticoncepcional Nociclin, do laboratório EMS, e proibiu a venda do medicamento por 90 dias em todo o país. A medida foi publicada no Diário Oficial da União em 11 de setembro.

Foram detectados problemas no lote 162.979, fabricado em 2008 e com validade até 2010. De acordo com a Anvisa, há suspeita de falha na qualidade do medicamento. Os problemas encontrados foram na rotulagem e na dissolução do princípio ativo etinilestradio, que prejudica a absorção do medicamento. Com a falha na dissolução da pílula, a mulher pode engravidar mesmo tomando o remédio.

O Centro de Vigilância Sanitária já havia interditado o lote em 28 de agosto em São Paulo, segundo determinação da Secretaria Estadual de Saúde. Já é a terceira vez que um lote do medicamento é interditado no estado neste ano por causa de falha na dissolução de hormônio. A primeira foi em maio, com os lotes 192.933, 156.383, 156.389, 156.390 e 157.430. Em julho foi a vez do lote 172.992. Durante os três meses de interdição serão refeitos os testes pelos laboratórios centrais de saúde pública para provar a eficácia do medicamento. Caso seja comprovada a falha, o lote poderá ser suspenso.

As usuárias que possuem o lote do medicamento interditado podem trocar a pílula nas farmácias. A consumidora pode obter mais informações pela central de atendimento da empresa farmacêutica, no 0800-191914.

Justiça

O laboratório EMS Sigma Pharma foi condenado a indenizar em R$ 100 mil, por danos morais, a dona de casa Kátia de Souza Floriano, 32 anos, que ficou grávida mesmo após tomar o anticoncepcional Con­tracept, fabricado e distribuído pela empresa. Além da indenização, o laboratório também foi condenado a pagar pensão mensal de três salários mínimos, até que o filho de Kátia – hoje com um ano e quatro meses – complete 21 anos.

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