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Um ultra-som que promete eliminar gordura localizada e que virou moda nas clínicas de São Paulo e do Rio de Janeiro está sendo usado irregularmente no país. Conhecido como ultrashape, o aparelho é de origem israelense e não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Também não há estudos que garantam segurança e eficácia. Aprovado em 2005 na Europa, mas ainda sem aval nos EUA, o ultra-som chegou ao Brasil em outubro. A promessa do aparelho é tentadora: sem dor ou corte a pessoa perderia dois centímetros de medida corporal, o que pode chegar a 300 gramas de gordura por sessão. A máquina emite ondas acústicas que causam rompimento das células gordurosas, que são jogadas na corrente sangüínea, metabolizadas pelo fígado e eliminadas. Entretanto, endocrinologistas e cardiologistas alertam que a gordura eliminada pode gerar problemas no fígado, pâncreas e pulmão.

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