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O apagão elétrico de 2001 custou R$ 54,2 bilhões, segundo auditoria do Tribunal de Contas da União finalizada em julho de 2001. Os usuários pagaram 60% desse total por meio de repasses tarifários. O restante foi pago pelo Tesouro Nacional que, na prática, repassou a despesa aos contribuintes.

O trabalho do TCU foi realizado de maio a junho de 2003. Com o objetivo de evitar futuros apagões, o tribunal recomendou à Casa Civil uma adequação da estrutura organizacional, física e de pessoal do Ministério de Minas e Energia, da Empresa de Pesquisa Energética e da Agência Nacional de Energia Elétrica para melhorar o planejamento, expansão, regulação e desenvolvimento do setor elétrico nacional.

"Se considerarmos os custos indiretos, incorridos em sua consequência, como redução de atividade econômica, registrada pela diminuição do PIB, aumento de desemprego, perda de competitividade em razão do aumento de custo de energia elétrica, diminuição do ritmo de arrecadação de tributos, desestímulo ao investimento, imagem do Brasil no exterior, entre outras consequências negativas, chega-se a um prejuízo superior aos R$ 45,2 bilhões registrados", afirmou à época o ministro relator do processo, Walton Alencar Rodrigues.

O TCU está finalizando outra auditoria sobre o planejamento do setor elétrico, sua operacionalização e implantação, incluindo as lições e progressos do pós-crise de 2001 e as perspectivas e oportunidades de aprimoramento do Plano Decenal de Expansão de Energia 2007-2016. O plano tem como objetivo a avaliação das adequações das políticas e ações dos agentes do setor elétrico para a garantia do abastecimento do mercado nacional de energia, com segurança, eficiência e sustentabilidade. Essa auditoria deve gerar outras recomendações e determinações que poderão evitar uma nova crise energética. O estudo técnico está sendo analisado pelo ministro Augusto Sherman. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o ministro ainda não finalizou a análise do estudo e, por esse motivo, não comentaria sobre o assunto.

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