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A tecnologia desenvolvida pela empresa paranaense permite que aplicativos que realizem outros exames e que monitorem outros índices sejam instalados no Milli. Um dos exemplos é um aplicativo desenvolvido pelo grupo, que faz o “teste do coraçãozinho”, capaz de identificar se o bebê é portador de alguma cardiopatia. A avaliação é importante porque dez em cada mil recém-nascidos nascem com má-formação congênita no coração. Desses, dois podem necessitar de intervenções médicas emergenciais.

Saúde a distância, na palma da mão

Aparelho com cara de celular monitora índices de saúde e permite ao médico acompanhar o paciente a distância e em tempo real

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O aplicativo indica em que ponto do bebê o sensor deve ser colocado. Os dados – índice de oxigênio no sangue e batimentos cardíacos – são cadastrados pelo aparelho, que emite um laudo, já com o nome e a foto do bebê. Os dados também podem ser enviados pela internet. Sem o dispositivo, muitos hospitais ainda fazem as anotações manualmente.

O pediatra Enio Torricillas usa o aparelho para fazer o “teste do coraçãozinho” há dois anos e meio. Neste período, estima que tenha avaliado mais de 2,5 mil bebês pelo aplicativo, sempre na Maternidade Curitiba. “O sistema me dá uma segurança muito grande. Eu faço o teste e ele me fornece o laudo na hora, fica arquivado no aparelho. Eu posso mostrar para a mãe mais tarde, comprovando que está tudo certo. Como o aplicativo é bem detalhista, a chance de erro é zero”, disse.

Além disso, o aparelho pode ser personalizado, de acordo com a demanda. O médico Paulo Sandoval, por exemplo, já usou um aplicativo desenvolvido para medir o volume de gás carbônico no sangue. “A grande vantagem é que se trata de um aparelho multifuncional. Além do que tem uma interface muito interessante com o paciente e é produzido na nossa terra”, assinalou.

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