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Virgínia deixa a prisão em 20 de março: “Sou vítima da ignorância das pessoas sobre os procedimentos médicos” | Andre Rodrigues/ Gazeta do Povo
Virgínia deixa a prisão em 20 de março: “Sou vítima da ignorância das pessoas sobre os procedimentos médicos”| Foto: Andre Rodrigues/ Gazeta do Povo

A primeira rodada de testemunhos do caso no qual a médica Virgínia Soares de Souza é acusada de antecipar mortes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico em Curitiba adentrou a noite desta quarta-feira (25). Até por volta das 22h de hoje, apenas duas testemunhas de acusação foram ouvidas, após 8 horas de depoimentos. A terceira testemunha começou a ser questionada por volta das 21h30, de acordo com a assessoria do advogado de defesa da doutora Virgínia, Elias Mattar Assad. A probabilidade é que o depoimento não seja interrompido e deve durar ao menos até por volta das 23h.

No total, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) selecionou 19 testemunhas para depor contra a médica na atual fase do processo, chamado de "audiência de instrução". Duas delas não residem na cidade e serão ouvidas por carta precatória. Entre os depoentes, três são médicos. Antes de entrar no Tribunal, a doutora Virgínia disse que "confia na Justiça e a verdade leva tempo".

Relembre o caso

A médica Virgínia Soares de Souza foi presa em fevereiro deste ano durante uma operação do Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa) que apurou mortes suspeitas de pacientes que passaram pela UTI do Evangélico quando ela era a chefe da unidade.

O MP-PR denunciou criminalmente à Justiça oito pessoas envolvidas no caso, incluindo seis funcionários do hospital denunciados por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem chances de defesa às vítimas, e formação de quadrilha. O órgão atribui sete mortes ao grupo, que teriam ocorrido entre 2006 e janeiro deste ano.

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