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Com o clima seco, como o que o Paraná tem enfrentado, a qualidade do ar acaba sendo prejudicada. Isso porque partículas de poeira e fumaça, por exemplo, acabam ficando suspensas no ar. "Com a chuva, essas partículas viriam para o solo. Como isso não está acontecendo, o ar fica ‘áspero’", explica o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (Sema), Rasca Rodrigues.

Ainda assim, das 12 estações de análise do ar existentes em Curitiba e região, apenas uma, em Colombo, vem registrando uma qualidade considerada "inadequada". "Das 24 análises feitas em Colombo este mês, nove indicaram um ar inadequado", diz o secretário. Ele explica que isso se deve ao fato de existirem muitas indústrias que lidam com calcário no município. "Na capital, ainda não há registros de ar com má qualidade", afirma Rodrigues.

No interior do Paraná inexistem estações de medição, mas como a qualidade do ar está intimamente ligada à umidade do mesmo – e os índices de umidade relativa vêm sendo baixos em boa parte do estado –, pode-se concluir que a situação do ar não é a ideal em todo o Paraná.

Com a chegada de uma frente fria e chuvas ao estado desde ontem, tanto a umidade quanto a qualidade do ar devem aumentar. Na capital, espera-se chuva para hoje. "Mas a chuva deve ser moderada e passa rápido", diz Lizandro Jacóbsen, meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar. De acordo com ele, depois da chuva, vem bastante frio – já a partir de amanhã. "No início da próxima semana, há até risco de geadas no Paraná", completa ele. (VD)

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