• Carregando...

Afonso Pena Corpo de empresário é cremado

Porto Alegre – Foi cremado no final da tarde de ontem, em Porto Alegre, o corpo do engenheiro e empresário Luiz Fernando Ferrari Mosca, 54 anos.

Ele morreu no sábado pela manhã em Curitiba, vítima de um enfarte, após passar a noite à espera de um vôo da Gol para a capital gaúcha. Dono da Ibracon, empresa fabricante de sistemas de automação industrial e predial, Mosca estava em Curitiba a negócios.

No fim da tarde de sexta-feira, ele foi ao Aeroporto Afonso Pena para voltar a Porto Alegre, onde era esperado pela família. Morreu ao ser atendido no Hospital Santa Cruz, no centro de Curitiba.

São Paulo, Brasília e Curitiba – Os passageiros ainda encontravam atrasos nos aeroportos ontem, como reflexos da paralisação dos controladores de tráfego aéreo, ocorrida na noite da última sexta-feira. Balanço divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos) mostra que a espera com mais de uma hora atingiu, da 0h às 18h20, 230 dos 1.127 vôos programados – 20,4% do total. O número de vôos cancelados ficou em 18, o equivalente a 1,6%.

Apesar dos atrasos e das filas persistirem, a situação era de aparente tranqüilidade nos terminais, embora passageiros ainda reclamassem da falta de informações. A situação mais complicada era a do aeroporto Juscelino Kubitschek de Brasília, onde 60 vôos estavam programados, mas 19 encontram-se com atrasos superiores a uma hora, o que representava 31% do total, e um foi cancelado.

O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais (na Grande Curitiba), registrou ontem, das 6 horas às 18 horas, sete vôos cancelados, entre os 87 previstos para o dia.

Dezoito vôos tiveram atraso acima de uma hora – a média de espera foi de 1 hora e 27 minutos – e outros 27 tiveram atraso entre 15 minutos e uma hora.

Em Congonhas, a situação se normalizou com maior rapidez. Dos 32 aviões previstos para decolarem ontem, apenas quatro encontram-se em situação de atraso e outros quatro foram cancelados. Já o aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, registrava atrasos em 26,8% dos vôos – 34, de 127 programados – e quatro decolagens foram canceladas.

No aeroporto internacional do Galeão a situação era de relativa calma. Dos 85 vôos programados, 15 encontram-se atrasados (17 6%) e um foi cancelado.

No sábado, dia mais prejudicado pela nova crise do setor, os atrasos atingiram, durante todo o dia, 29,5% dos 1.590 vôos. Na sexta, mesmo com o motim dos controladores, o índice diário de espera ficou em 20,2% dos 1.892 vôos, de acordo com a estatal. Nos dois dias, houve confusão nos terminais e muitos passageiros dormiram nos aeroportos.

Com a paralisação dos controladores, decolagens foram suspensas na maior parte do país, o que lotou aeroportos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estima que mais de 18 mil pessoas tiveram os embarques prejudicados em todo o país.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]