A Polícia Civil de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) encerrou às 16h50 de hoje (22) a reconstituição do dia do suposto desaparecimento do menino Joaquim Ponte Marques, 3, encontrado morto no rio Pardo no último dia 10.

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A reconstituição durou duas horas e foi feita com a participação do padrasto do menino, Guilherme Raymo Longo, 28. Ele é apontado pela polícia como o principal suspeito pelo crime. A mãe do Joaquim, Natália Mingoni Ponte, 29, não participou.Durante a simulação, o padrasto caminhou pela rua até o local onde relatou ter ido para comprar drogas na madrugada do último dia 5. Em depoimento, ele afirmou ter gastado 40 minutos. Na reconstituição, foram 15 minutos.

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro não quis falar com a imprensa, mas fontes da polícia afirmaram que essa foi uma das contradições detectadas durante o procedimento de investigação policial.No percurso, Longo caminhou rápido, com passos largos, conforme relatado nos depoimentos à polícia. Ele não foi até o córrego Tanquinho, onde a polícia acredita ter sido jogado o corpo de Joaquim.

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Durante o trajeto, o padrasto vestia colete à prova de bala e foi chamado de "assassino" por pessoas e moradores que acompanhavam o trabalho da polícia.

Algumas pessoas chegaram a atirar galhos de árvore, mas não conseguiram atingi-lo.Longo retornou para a DIG (Delegacia de Investigações Gerais). Ele deve ser encaminhado ainda hoje para a cadeia de Barretos (423 km de São Paulo), onde está preso desde o dia da localização do corpo da criança.

A mãe está presa na cadeia feminina de Franca (400 km de São Paulo).

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