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O Corpo de Bombeiros de São Paulo afirmou na tarde de hoje (28) que acha difícil encontrar pessoas vivas no local onde um prédio desabou na manhã de ontem em São Mateus, na zona leste de São Paulo. A afirmação, segundo a corporação, ocorre porque as buscas já completaram 31 horas e ainda há desaparecidos.

"Não há bons indícios de que essas pessoas estejam vivas. O prognóstico não é muito positivo", disse o capitão do Corpo de Bombeiros Marcos Palumbo.

Segundo a corporação, ainda não foram localizados o pedreiro Claudemir Viana e o ajudante de limpeza Antonio Wellington.Ainda há 70 bombeiros trabalhando no local. Eles estão divididos em três grupos que trabalham em pontos onde há maiores indícios de que pode haver vítimas.Um desses locais, próximo à calçada da avenida Mateo Bei, tem um forte cheiro de matéria em decomposição. Entretanto, os bombeiros dizem que o odor pode ter sido causado por uma caçamba de lixo que estava no local.

Em outro ponto de maior concentração, os bombeiros encontraram um boné ensanguentado e outras manchas próximas. Também há uma terceira área investigada após um dos cães farejadores que ajudam no resgate indicar que havia algo estranho.Em cada um dos pontos, os bombeiros precisam retirar 80 centímetros de laje para atingir o local onde as vítimas estão.

No começo da tarde, os bombeiros suspenderam as ações com máquinas e pediram para que os helicópteros que sobrevoavam a região se afastassem. A ideia era tentar escutar alguma possível reação das vítimas. Cães farejadores, que atuaram durante a madrugada, também voltaram a vasculhar os entulhos em busca de sinais de sobreviventes.

Ainda não há informações sobre as causas da tragédia. Mais cedo, em entrevista à reportagem, o pintor Gleisson Feitosa disse que a estrutura da obra "estava fraca". De acordo com o funcionário, que estava no momento da acidente, o fato já havia sido avisado aos responsáveis pela obra que "pediam para continuar".

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