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No primeiro confronto do ato, manifestantes que bloqueavam a entrada do local da sessão do Coun foram dispersados por policiais federais | Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo
No primeiro confronto do ato, manifestantes que bloqueavam a entrada do local da sessão do Coun foram dispersados por policiais federais| Foto: Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Segurança da universidade passa mal após ser atingido pelo spray de pimenta usado pela PF para dispersar os manifestantes
  • Manifestantes foram dispersados com violência pela Polícia Federal
  • Manifestantes fazem uma fogueira durante o protesto na Reitoria
  • Participantes do protesto se protegem durante a dispersão de spray de pimenta por parte da Polícia Federal
  • Mulher é socorrida após passar mal
  • Uma espécie de cordão de isolamento foi feito pelos manifestantes para isolar o prédio central da Reitoria
  • Cordão feito pelos manifestantes envolveu o Teatro da Reitoria
  • Manifestantes usaram faixas para protestar contra a adesão do HC ao contrato de cogestão com a Ebserh
  • Um manifestante foi detido pela PF durante os protestos
  • Um dos portões de acesso ao prédio central foi depredado
  • Participantes do ato socorrem uma pessoa que passou mal

A assembleia organizada pelos manifestantes contrários à adesão do Hospital de Clínicas (HC) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)foi encerrada por volta das 15h30.

Veja fotos do confronto entre manifestantes e a PF

Estudantes e Sinditest colocaram em votação duas opções: invadir a Reitoria nesta quinta-feira (28) ou promover uma radicalização na próxima quarta-feira (3 de setembro), durante a reunião do Conselho de Planejamento e Administração (Coplad) da UFPR, a ser realizada no prédio da Reitoria, às 9 horas.

Nesse encontro haverá deliberação sobre a aprovação do contrato de cogestão do HC com a Ebserh. Votaram a favor da ocupação da reitoria 28 participantes, 92 optaram pela radicalização na próxima semana. Parte dos manifestantes dispersou, mas um grande número ainda permanece em vigília pela liberação de Nicolas Pacheco, detido na superintendência da Polícia Federal (PF) desde a manhã desta quinta. Segundo a PF, o estudante será indiciado por constrangimento legal, agressão, resistência e desacato.

O advogado do Sindicato dos dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest), Avanilson Araújo, informou que a detenção de Nicolas é ilegal, e a sub-procuradora da Regional Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), Débora Sombrio, está na superintendência para providenciar a liberação do jovem.

Nicolas é estudante de História da Unioeste, mas veio participar do protesto junto com caravanas de outros lugares.

Adesão detonou violência

Após a retomada da reunião do Conselho Universitário da UFPR (Coun) que resultou na aprovação da adesão do Hospital de Clinícas (HC) a um contrato de cogestão com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) por 31 votos a 9, manifestantes reagiram com violência e tentaram invadir o prédio da Reitoria.

O grupo foi controlado pela Polícia Federal (PF), que utilizou grande quantidade de spray de pimenta, disparou uma bomba de efeito moral e usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Muitos ficaram desnorteados e um deles saiu carregado do local. A reportagem da Gazeta do Povo no local constatou que um estudante foi atingido por uma bala de borracha.

Logo após a tentativa de entrar no prédio, por volta das 11h40, manifestantes bloquearam o trânsito no cruzamento entre as ruas Doutor Faivre e Amintas de Barros, usando cadeiras de plástico; entulho, e bancos de madeira e ferro. No alto do carro de som usado no protesto, os manifestantes gritavam ao microfone "Quando tiver revolução, quero ver o Zaki [reitor da UFPR] lá no paredão".

A realização da votação por telefone e videoconferência provocou a indignação dos presentes ao protesto. O Sinditest promete ir à Justiça para cancelar a aprovação da adesão.

Protesto termina em violência

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