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Cerca de dois mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizaram uma caminhada do Ginásio do Tarumã, até o Palácio das Araucárias, no Centro Cívico, das 8h15 às 9h50. Os manifestantes se encontraram com o governador Beto Richa (PSDB), às 10h.

De acordo com a Diretran, a manifestação dos integrantes do MST provocou o bloqueio da Avenida Victor Ferreira do Amaral, entre o Ginásio do Tarumã e o viaduto da Avenida Nossa Senhora da Luz, no Alto da XV, por volta das 8h15, no sentido Bairro-Centro. Os manifestantes seguiram pela Victor Ferreira até a Rua XV de Novembro, seguiram até a Rua Itupava, que muda de nome para Conselheiro Araújo e, depois, foram pela Rua Luiz Leão, entre o Passeio Público e o Colégio Estadual do Paraná, em direção ao Centro Cívico.

De acordo com a Diretran, as ruas precisaram ser bloqueadas para que os sem-terra seguissem até o destino final.

Após o encontro estava previsto o retorno para o Ginásio do Tarumã de ônibus. Durante a tarde, os manifestantes devem participar de uma audiência pública de Educação no Campo que será realizada na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Manifestações

Os integrantes do MST chegaram do interior do estado na manhã de terça-feira (31). Eles reivindicam que 6 mil famílias que vivem em acampamentos no estado sejam assentadas. Outro pedido é para que 26 mil famílias - que já foram assentadas - recebam auxílio técnico e financeiro para que possam plantar, gerar renda e consigam sobreviver nos assentamentos.

Na terça-feira, eles se concentraram na Praça 29 de Março, no bairro Mercês, e seguiram em caminhada até a sede do superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Centro. Lá eles entregaram a pauta de reivindicações ao superintendente do órgão, Nilton Bezerra Guedes. Depois, foram levados até o Ginásio do Tarumã, onde devem permanecer acampados até sexta-feira (3).

Após o encontro desta quinta-feira, Richa reconheceu que as famílias que reivindicam terras querem produzir. Ele também confirmou que serão feitos acordos com o Infra para que as solicitações dos sem-terra sejam atendidas e ainda garantiu que profissionais das áreas de Saúde e Educação vão trabalhar junto das comunidades que vivem nos assentamentos.

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