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Segundo o Simepar, 18,4 milímetros de chuva caíram nos primeiros 30 minutos de temporal, na terça-feira (30), em Curitiba | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Segundo o Simepar, 18,4 milímetros de chuva caíram nos primeiros 30 minutos de temporal, na terça-feira (30), em Curitiba| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Enchente em Francisco Beltrão faz 110 famílias deixarem suas casas

As precipitações dos últimos dias provocaram a terceira enchente no ano em Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná. Os rios começaram a subir na segunda-feira e forçaram dezenas de famílias a deixarem suas casas.

Levantamento preliminar da Defesa Civil Municipal indica que cerca de 40 famílias ficaram desabrigadas e precisaram ser levadas para abrigos públicos nos bairros São Miguel, Marrecas e Pinheirinho. Outras 70 famílias ficaram desalojadas, ou seja, tiveram de ir para a casa de familiares e amigos.

A chuva voltou a cair intensamente ontem, por volta das 10 horas. O Rio Marrecas subiu 6 metros acima do nível normal, provocando o represamento de córregos afluentes como os rios Lonqueador, Urutago e Progresso. O Parque Alvorada (foto), que fica perto do Rio Marrecas, ficou com uma parte submersa.

Anildo Krug, um dos diretores da Defesa Civil local, disse que as equipes passaram os últimos dias removendo famílias de áreas alagadas.

Segundo ele, mais de 20 caminhões foram usados para o trabalho, com apoio de militares do Exército Brasileiro e Corpo de Bombeiros. Os bairros mais atingidos são: Marrecas, São Miguel, Cristo Rei, Presidente Kennedy, Vila Nova, Luther King e Pinheirinho.

Niomar Pereira, especial para a Gazeta do Povo

Por volta das 18 horas de ontem, um forte temporal deixou 30 mil imóveis de Curitiba e região metropolitana sem luz. Uma hora e meia depois, segundo o último balanço divulgado pela Copel, o número caiu para 20 mil. De acordo com a companhia, até o início da noite, eram 10 mil casas sem energia na capital, principalmente nos bairros Pinheirinho, com 7,2 mil residências sem luz, Santa Quitéria e Tatuquara. Outras dez mil foram atingidas nos municípios de Araucária, Fazenda Rio Grande, Pinhais e Quatro Barras. A Copel disse que só divulgaria hoje um novo balanço sobre a situação.

Trânsito

Por volta das 18 horas, pico da chuva na região central da capital, o trânsito ficou mais intenso, algumas vias tinham acúmulo de água, mas, em nenhum ponto os carros deixaram de transitar.

Estragos

Os bombeiros registraram, até o começo da noite, cinco chamados por consequência de problemas causados das chuvas na Grande Curitiba, mas nenhum com pessoas feridas.

Em um deles, uma casa foi destelhada na Rua Osvaldo Pfutzenreuter Vadico, no bairro Pilarzinho. O caso foi registrado por volta das 18h20.

Em Almirante Taman­­­daré, Região Metropolitana de Curitiba, um pé de cedro cedeu, conforme informações repassadas pelo órgão. O fato foi constatado às 18 horas, na Rua Professor Antônio Rodrigues Dias, no bairro Cachoeira.

Em Campina Grande do Sul houve alagamento na escola Ana Ferreira da Costa, na Rodovia do Caqui, e em uma residência na rua Santo Gabriel de Oliveira.

Uma loja de porcelanas em Campo Largo foi destelhada no bairro Rondinha, na via paralela à BR-277. Uma árvore de grande porte caiu sobre uma residência de madeira em Colombo, na rua Barbara Socher, no bairro Santa Fé.

Previsão

A linha de instabilidade que atingiu a parte sul da Região Metropolitana de Curitiba por volta das 16 horas de ontem segue avançando em direção ao Litoral, segundo informações do Instituto Tecnológico Simepar. O instituto registrou 18,4 milímetros de chuva em 30 minutos na capital no momento de maior precipitação, por volta das 18 horas.

Outras áreas de instabilidade avançam pela Argentina e Sudoeste do estado, e a tendência é de que formem uma frente fria ao longo do dia de hoje, trazendo temperaturas mais baixas no estado a partir de amanhã.

A expectativa era de que a chuva desse uma trégua durante a madrugada, mas voltasse a cair hoje pela manhã, segundo informações do meteorologista Samuel Braun, do Simepar.

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