Cinco meses após a morte de Tayná da Silva, em Colombo, a Delegacia de Homicídios de Curitiba começou a ouvir os policiais acusados de tortura aos suspeitos iniciais do crime. Oito agentes, que estiveram presos desde julho e foram libertados no dia 31 de outubro após pagar fiança, vão prestar depoimento até esta sexta-feira ao delegado Cristiano Quintas, quarta pessoa a assumir as investigações. As denúncias de tortura, no entanto, não serão o foco das oitivas. "Os policiais são ouvidos para esclarecer questões sobre a investigação da morte de Tayná", declarou André Romero, um dos advogados que defendem os acusados. Ontem, eles foram acompanhados à delegacia por Marluz Dalledone, o outro defensor que atua no caso. Segundo Romero, a previsão era que quatro policiais fossem ouvidos ontem e o restante, hoje.
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