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Deputada federal Carla Zambellli (PL/SP)
Deputada federal Carla Zambellli (PL/SP) diz que foi censurada pelo TSE| Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) informou nesta terça-feira (1º), que teve suas contas nas redes sociais (YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, Telegram, TikTok e LinkedIn) suspensas, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e está "impedida de se conectar com mais de 9 milhões de seguidores". "Quando se vive em uma ditadura, a primeira coisa é a tentativa de se calar as vozes da oposição", escreveu a parlamentar.

Ao acessar a conta da parlamentar no Twitter, consta a seguinte mensagem: "O Twitter foi obrigado a reter toda a conta especificada @zambelli2210 em resposta a uma demanda legal válida, como uma ordem judicial".

Uma das últimas publicações da parlamentar no Twitter foi enaltecendo a manifestação dos caminhoneiros, que bloqueam várias estradas pelo país em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. "Permaneçam, não esmoreça", escreveu. Segundo a assessoria da parlamentar, "o artigo 53 da Constituição Federal assegura que os parlamentares são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos".

No último sábado (29), véspera das eleições, Zambelli se envolveu em uma confusão ao sair de um restaurante, em São Paulo, e foi criticada por apontar uma arma para um homem na rua. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou no domingo (30), uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República contra a parlamentar e deputados de oposição pedem a cassação da deputada na Câmara dos Deputados. Em nota encaminhada pela assessoria, Zambelli explicou que agiu por "autodefesa" e que "as imagens (do vídeo) falam por si".

A Gazeta do Povo entrou em contato com o TSE para saber mais informações sobre a decisão judicial que determinou o bloqueio das redes sociais da parlamentar, mas ainda não obteve retorno. Em coletiva de imprensa, no domingo (30), o ministro Alexandre de Moraes informou que o caso da deputada será analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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