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Oito técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) foram afastados nesta segunda-feira (3) após uma denúncia de exploração irregular de araucária e mata nativa no estado. Os técnicos afastados eram os responsáveis pelas assinaturas dos licenciamentos ambientais para corte de madeiras na Área de Preservação Ambiental da Serra da Boa Esperança, região de Guarapuava (Centro do Paraná).

De acordo com a Agência Estadual de Notícias (AEN), além do afastamento também serão investigados todos os processos referentes ao licenciamento para cortes e retirada de madeira emitidos pelo instituto. As suspeitas de irregularidades aconteceram durante a Operação Araucária 6, realizada em janeiro deste ano, feita em conjunto pelo IAP, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e a Polícia Florestal.

Denúncia

Na dia 29 de março, foi divulgado pela Gazeta do Povo uma denúncia de exploração irregular de araucária e mata nativa no estado. A denúncia se baseava em um documento técnico enviado ao Banco Mundial pela Rede da Mata Atlântica e em um relatório do Ibama que apontou licenças de corte e retirada de madeira concedidas irregularmente pelo IAP.

O presidente do IAP, Rasca Rodrigues, determinou, no dia 31 de março, a abertura de uma sindicância que deverá avaliar todos os processos referentes ao licenciamento para cortes e retirada de madeira emitidas pelo Instituto.

Por conta das denúncias, o IAP suspendeu, por tempo indeterminado, a concessão de novas autorizações de corte e retirada.

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