O comerciante Ambrosio Pazetti, 71 anos, teve que passar por um susto para dar atenção à saúde. Diabético desde os 46 anos, ele conta que tomava certo cuidado com a alimentação, mas continuava acima do peso e sem praticar qualquer tipo de atividade física. Há quatro anos, porém, ele sofreu um enfarte. "De lá pra cá passei a tomar mais cuidado, faço caminhada e tenho uma dieta mais saudável. Emagreci 20 quilos e perdi a barriga", conta.
A mudança de hábitos é única receita para evitar enfartes, diz a cardiologista Maria do Rocio Peixoto, do Hospital Cardiológico Costantini. Como a gordura intra-abdominal não pode ser retirada por meio da lipoaspiração, a maneira de elimina-la é por meio de dieta e exercícios físicos regulares.
O cardiologista Luiz Carlos Bodanese, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, alerta ainda que é difícil encontrar alguém que não apresente nenhum dos fatores de risco. Segundo Bodanese, os pobres inclusive são o grupo de maior risco. "A população de baixa renda é quem consome a maior quantidade de alimentos hipercalóricos e são essas pessoas que normalmente não tem condições financeiras nem tempo de cuidar da saúde fazendo academia", afirma. (CV)
-
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
-
Desoneração da folha coloca Pacheco na encruzilhada entre apoiar ou enfrentar o governo
-
Como a desoneração da folha pode afetar a relação do governo Lula com o Senado
-
Na Agrishow, Bolsonaro destaca legado, agradece Pix e cita herdeiros na política
Existe um momento “perfeito” para se tornar mãe?
Felicidade materna exige hábitos que mudam a perspectiva sobre sua identidade
Associação Brasileira de Psiquiatria alerta sobre banalização do “uso medicinal” das drogas
Maternidade possibilita à mulher aprimorar virtudes ao deixar sentimento de culpa de lado
Deixe sua opinião