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No Club Mika, o problema era a sinalização das saídas de emergência e da lotação | Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo
No Club Mika, o problema era a sinalização das saídas de emergência e da lotação| Foto: Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Depois da vistoria realizada na última quinta-feira (31) em Matinhos, no Litoral do Paraná, os responsáveis pelos estabelecimentos que apresentaram problemas de segurança aproveitaram o fim de semana para fazer as adequações exigidas pelo Corpo de Bombeiros.

Cinco casas noturnas foram interditadas na cidade por recomendação do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Bungalow, Club Mika, Hyddra e Caiobá Beach precisaram adequar o sistema de segurança. A casa de shows Imperium também foi fechada, mas fez os ajustes e no mesmo dia voltou a funcionar normalmente. Segundo o fiscal da Prefeitura de Matinhos, Geraldo Firmino, os estabelecimentos Bungalow e Caiobá Beach estão impedidos de funcionar apenas para shows, mas podem oferecer o serviço de restaurante e lanchonete. "O problema de segurança nesses locais são pequenas irregularidades que limitam as atividades de eventos", diz. De acordo com ele, a prefeitura continua fiscalizando os locais.

O proprietário da casa noturna Club Mika, Admir Feliciano de Arzão, conta que as exigências foram resolvidas em pouco tempo. "O problema era a sinalização das saídas de emergência e da lotação. Já colocamos placas informando o número", diz. Segundo o aspirante oficial Rafael Augusto Padilha, responsável pelas vistorias, apenas o Club Mika recebeu a certificação do Corpo de Bombeiros depois do dia 31. "Na sexta-feira a situação estava regular", conta.

Padilha esclarece ainda que representantes das outras casas noturnas procuraram a corporação em busca de informações para regularizar os locais.

Proprietária da lanchonete e casa de shows Caiobá Beach, Lurdes Sozo afirma que reposicionou os extintores de incêndio do local. "Nós buscamos um engenheiro para estudar como fazer as outras reformas", conta. A casa ainda precisa da abertura de mais uma porta de emergência e mudança no isolamento acústico.

O Hyddra começou as reformas no dia seguinte à fiscalização. Segundo o gerente, Marrone Antunes, a interdição não afetou a agenda do local. "Nós funcionamos até o dia 26 de janeiro, a casa já estava fechada quando aconteceu a vistoria", conta. Ele estima que na terça-feira (05) a situação deve ser normalizada.

No restaurante e casa noturna Bungalow, foram necessárias mudanças na posição dos extintores de incêndio e corrimão na escada externa, conta o gerente Jaime Santos. "Rotas de fuga nós temos. Já fizemos as outras reformas e esperamos o documento de liberação", afirma. Duas apresentações musicais no estabelecimento precisaram ser canceladas no fim de semana.

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