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Cerca de 180 detentos organizaram uma rebelião na manhã deste domingo (1º) no presídio Raimundo Nonato, em Natal (RN). Grades de celas foram retiradas e colchões, queimados.

Segundo Dinorá Simas, diretora da Coape (Coordenadoria de Administração Penitenciária), o motim foi uma represália dos detentos à greve dos agentes penitenciários do Estado, iniciada no sábado.

O tumulto começou quando os presos recebiam a visita de amigos e familiares. Com a greve, a triagem dos agentes penitenciários estava mais rígida e não permitiu a entrada de alimentos e produtos de higiene.

A medida revoltou os presos, que deram início à rebelião. Parentes e amigos dos presos também iniciaram um protesto na parte externa do presídio, que foi controlado pela polícia.

A situação voltou ao normal após o grupo de operações especiais da Polícia Militar entrar no local. De acordo com a Coape, nenhum dos 400 presos se feriu -a casa de detenção tem capacidade para 280 pessoas.

Após a rebelião, 50 presos foram transferidos para a penitenciária de Alcaçuz, onde permanecerão até que as celas do presídio Raimundo Nonato sejam recompostas.

Greve

Os agentes penitenciários do Rio Grande do Norte entraram em greve neste sábado (31). A categoria reivindica que a Assembleia Legislativa do Estado analise imediatamente o projeto de um novo plano de cargos e salários dos agentes.

A Justiça, no entanto, decretou que a greve fosse suspensa. O Sindicato dos Agentes Penitenciários afirma ter acatado a decisão. A categoria irá se reunir na terça-feira (3) para decidir sobre uma possível retomada da greve.

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