Após morte de taxista, prefeitura volta a falar em abate de pombos

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A Secretaria do Ambiente de Londrina (Norte do estado) voltou a cogitar ontem o abate de pombos na cidade. O anúncio foi feito após a morte do taxista Sidney José da Silva, 47 anos, vítima de doenças relacionadas à criptococose. Silva morreu no domingo de meningite, uma das complicações decorrentes da infecção causada pelo fungo Cryptococcus, presente nas fezes de pombos. Silva estava em tratamento no Hospital Universitário desde novembro do ano passado, mas os primeiros sintomas surgiram em julho. Para a família, a demora no diagnóstico agravou a doença e dificultou o tratamento. O abate das aves é um desejo antigo da prefeitura que sempre encontrou resistência de órgãos como o Ibama e ONGs. O manejo, agora, parece inevitável. "É um problema sério, que já envolve saúde pública. Não podemos mais postergar essa solução", disse o secretário do Ambiente, Cleuber de Moraes.