• Carregando...

Reivindicações

Os universitários da UEM pediam, entre outras coisas:

- Construção de novos blocos e finalização dos já iniciados;- Abertura de concurso para professores e técnicos;

- Construção de espaços de vivência;

- Fim da cobrança de todas as taxas;

- Criação de um plano estadual de assistência estudantil;

- Aumento no valor das bolsas.

Os estudantes deixaram a Reitoria e a rádio da Uni­ver­sidade Estadual de Marin­gá (UEM) na manhã de ontem, após nove dias de protestos. A saída se deu depois de decisão tomada em assembleia realizada na tarde de quinta-feira.

Os manifestantes entraram em acordo com a Reitoria e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), que prometeram atender as principais reivindicações dos alunos, como mais recursos para a educação, melhorias no Res­tau­rante Universitário (RU) do campus de Maringá e criação de RUs nas demais unidades da instituição. Segundo a assessoria de comunicação da UEM, o prédio foi deixado por volta das 8h30 de ontem. O prédio estava limpo e aparentemente sem danos na estrutura.

Na quinta-feira, a reitoria havia notificado o movimento estudantil, informando que se os alunos não desocupassem o local até a manhã de ontem, a instituição entraria com pedido de reintegração de posse.

O reitor Júlio Santiago Prates Filho informou na ocasião que a desocupação da reitoria era necessária, pois havia riscos de prejuízo à universidade. No prédio estão documentos que precisam ser encaminhados para viabilizar compra de equipamentos, material de consumo e recursos de convênios.

Contraproposta

Na quinta-feira, a direção da UEM aceitou a contraproposta apresentada pelos estudantes. No entanto, o reitor informou que não havia como definir prazos para a conclusão de obras e aplicação de medidas, devido aos trâmites burocráticos e processos licitatórios. Ele sugeriu aos universitários a criação de uma comissão para acompanhamento das ações.

Durante reunião de terça-feira passada do Diretório Central dos Estudantes (DCE) com a Seti, o secretário Estado de Ensino Superior, Alípio Leal, informou que a ampliação da estrutura do RU será feita no ano que vem. Além disso, nos demais campi, a alimentação será providenciada por meio de um processo licitatório.

Leal também afirmou que a política da Seti com relação a obras já iniciadas nas universidades é garantir recursos para concluí-las.

Tanto o secretário quanto o reitor da UEM destacaram que as questões e ligadas aos conselhos superiores da universidade serão resolvidas internamente. Eles afirmaram apoio à reivindicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]