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Os ônibus do transporte coletivo que fazem as linhas dos bairros Parque Ribeirão e Branca Sales, na zona oeste de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), pararam de circular no começo da tarde deste domingo (01) após um novo ataque incendiário provocado por os moradores do local revoltados com a morte de um suspeito de roubo pela Polícia Militar.

Dessa vez, o alvo foi um caminhão do Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto) que fazia o serviço de reparos na rede de água e esgoto no Parque Ribeirão. Em 24 horas, ao menos sete veículos - entre eles um ônibus do transporte coletivo e um carro de emissora de TV - foram incendiados na cidade após a morte do homem de 31 anos.

Segundo a assessoria da prefeitura, o caminhão foi cercado por moradores. Quatro funcionários foram obrigados a abandonar o veículo, mas nenhum deles foi agredido. Em seguida, o veículo foi incendiado em uma praça localizada na rua Cruz de Souza. O Corpo de Bombeiros apagou as chamas sob escolta de pelo menos cinco carros da Polícia Militar.

Marco Antonio dos Santos, diretor-superintendente do Daerp, determinou a suspensão dos serviços do departamento na região "até que a Polícia Militar dê segurança para que os funcionários possam voltar a trabalhar na área", afirmou, em nota.

A Polícia Militar foi procurada por meio da assessoria, mas a corporação informou que, neste domingo (01), não há nenhum porta-voz disponível, e que os assuntos de segurança pública só são tratados de segunda a sexta-feira, em horário comercial.

No sábado (31), todos os ônibus pararam de circular em Ribeirão após a onda de ataques criminosos. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa do consórcio Pró-Urbano, além do ônibus incendiado, outros dois foram alvos de pedradas na noite de sábado (31).

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