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TRANSPORTE COLETIVO

Após protesto, viações desistem de descontar dias parados em greve

Revoltados com descumprimento de acordo, motoristas e cobradores das viações São Braz e Mercês atrasaram a saída dos veículos das garagens nesta terça-feira

Duas empresas de ônibus de Curitiba voltaram atrás da decisão de descontar dos salários de motoristas e cobradores os dois dias de paralisação promovida pela categoria no último mês de março. A decisão foi tomada nesta terça-feira (5), horas após um protesto dos trabalhadores em frente às garagens das viações São Braz e Mercês.

A manifestação de motoristas e cobradores começou as 4 horas e terminou as 6 horas da manhã desta terça. O protesto ocasionou o atraso na saída dos veículos por pouco mais de meia hora, afetando a operação das linhas Interbairros II, Inter II, ligeirinho Bairro Alto e dos alimentadores que servem os bairros São Braz, Fazendinha e a cidade Campo Magro.

Em nota, o Setransp – sindicato que representa as empresas -- informou que houve uma retificação da informação quanto ao desconto dos dias parados durante a greve e que, portanto, as viações São Braz e Mercês já provisionaram os recursos para o pagamento dos funcionários na sua totalidade, sem o desconto.

Segundo o Sindimoc, os trabalhadores também reclamam de assédio moral nas viações São Braz e Mercês, além da demissão de dois líderes sindicais. Durante o protesto, a categoria delegou ao sindicato a liberdade para que a entidade mova ações na Justiça para que as empresas reintegrem a dupla de funcionários. A decisão por não descontar os dias de paralisação havia sido objeto de um acordo firmado no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) entre o Setransp e o Sindimoc, entidade que representa os trabalhadores.

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