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Há cerca de um mês não se via a paisagem desta quinta-feira (27) em São Paulo. De um lado para o outro, pedestres caminhavam com seus guarda-chuvas e sombrinhas, se protegendo do primeiro dia de chuva forte desde 25 de julho.

Os termômetros registravam em média 14° C, segundo as estações meteorológicas do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências, da prefeitura).

O advogado Ivo Albuquerque, 27, foi pego desprevenido no almoço e teve que pedir um guarda-chuva emprestado. “Tem tanto tempo que não chove que eu nem sei onde o meu está”, conta. Para Albuquerque, as piores partes da chuva são o transporte e o sapato molhado.

O assistente financeiro Leonardo dos Santos, 25, como muitos, se protegia da chuva no vão livre do Masp, esperando a hora de uma entrevista de emprego. Ele reclama que na chuva não tem escapatória. “O trânsito fica um caos, o transporte público também. Fica tudo ruim.”

Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), às 14h30 desta quinta o trânsito tinha lentidão de 77 km. Às 11h, a lentidão da capital paulista era de 170 km. A zona sul era o pior local, com 54 km de lentidão, e a marginal Tietê, a pior via.

As estudantes que vieram de Erechim (RS), Maria Clara Ferreira, 21, e Beatriz de Oliveira, 20, não puderam conhecer a cidade à pé, como queriam. “Tá estragando nosso passeio”, diz Maria Clara. “Toda hora tem que abrir e fechar a sombrinha, o metrô fica lento, todo mundo anda devagar.”

Muitos, no entanto, veem os pontos positivos. A umidade do ar, acima de 90% durante a manhã, e o alívio da seca são os mais citados. A média de chuva para agosto é de 25,4 mm, mas até esta quarta-feira (27) só havia chovido 4 mm. “Fica melhor para respirar, dá uma melhorada no ar”, diz o estudante Gabriel de Oliveira, 19.

De acordo o CGE, não há previsão de chuvas significativas para São Paulo até sábado.

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