A ONG Rio de Paz organiza nesta terça-feira mais um protesto contra o assassinato do menino Juan de Moraes, de 11 anos. A morte do garoto, durante operação do 20º Batalha da Polícia Militar (Mesquita) na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, completa um mês na quarta-feira. Para marcar a data, 177 cartazes foram afixados no gramado do Aterro do Flamengo com a pergunta: "Quem matou Juan"?
Quatro militares do batalhão foram afastados pelo comandante da PM por suspeita de participação no crime. A polícia civil aguarda o resultado de laudos da perícia para decidir se pede ou não as prisões temporárias dos PMs. O corpo de Juan foi encontrado às margens de um rio na Baixada Fluminense dez dias após a operação policial. As quatro armas usadas pelos PMs no dia do sumiço do menino já foram periciadas.
Na semana passada, o juiz do 4º Tribunal do Júri de Nova Iguaçu, Marcio Alexandre Pacheco da Silva, decretou a quebra de sigilo dos dados telefônicos de mais duas linhas de policiais militares suspeitos de envolvimento na morte ou que participaram da operação. Na semana anterior, ele já havia decretado a quebra de sigilo de dez linhas. Com isso, são 12 no total, que pertencem a nove PMs.
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