Após queda em pesquisa, Alckmin ataca a corrupção

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Brasília – O conselho político do candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, decidiu reforçar a campanha tucana na tentativa de recuperar a queda das últimas pesquisas de intenções de voto. A primeira medida foi anunciada ontem à tarde e prevê o lançamento de um pacote de combate à corrupção e de desburocratização na administração pública. Segundo Alckmin, o pacote trata do controle de gastos, pregões eletrônicos e revisão de convênios. O candidato tucano disse que vai reunir juristas, organizações não-governamentais e especialistas para pôr a idéia no papel.

Segundo Alckmin, O tucano disse que não há controle dos gastos públicos e que a corrupção atinge vários ministérios. "Não temos hoje casos isolados de corrupção, mas ela perpassa por vários ministérios. Não há controle nos gastos púlblicos. É preciso recuperar a boa gestão, prevenir a corrupção, evitar os desperdícios. O governo federal não pode atrapalhar o Brasil a crescer", disse Alckmin.

Os pefelistas defendem que a campanha reforce o discurso para colar a corrupção no governo federal. O líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), disse que a corrupção está institucionalizada e que é preciso agir antes dos desvios de recursos públicos. "A corrupção está institucionalizada. O governo Alckmin vai melhorar os controles de combate à corrupção. Não dá para reagir só quando os cofres públicos estão arrombados", disse Maia.

A idéia para reverter a desvantagem, segundo o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), é divulgar as propostas do candidato para atacar duas frentes.

Além do combate à corrupção, a campanha deverá dar ênfase à agenda social.