• Carregando...

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul decidiu suspender o uso de um lote da vacina contra o HPV após seis relatos de "reações adversas" em meninas que receberam doses do produto.

Segundo o órgão, três garotas de 13 anos de idade, vacinadas nesta semana em Porto Alegre, sofreram mal-estar, dores musculares e náuseas. Elas foram atendidas por um médico, não precisaram ser hospitalizadas e passam bem. Outras duas, também da capital gaúcha, tiveram sintomas de "menor intensidade".

Um outro caso investigado ocorreu na semana passada em Veranópolis (a 152 km da capital), onde uma criança de 11 anos teve uma crise convulsiva após receber a vacina. Todas as garotas receberam aplicações do mesmo lote, que soma 89 mil doses.

A secretaria afirma que a decisão de suspender o uso foi uma "precaução" enquanto ocorrem investigações para confirmar se há relação entre os problemas relatados e as doses aplicadas. A pasta informou ainda que não há estudos internacionais que tenham relacionado convulsões à aplicação da vacina.

A secretaria diz que a estratégia de vacinação é adotada em 51 países sob recomendação da Organização Mundial da Saúde. No Rio Grande do Sul, 130 mil meninas de 11 a 13 anos de idade já receberam a vacina, o que representa quase metade da população prevista.

No Paraná, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) afirmou que não recebeu nenhum relato de reações anormais à vacina contra o HPV, e que também não possui doses do mesmo lote que causou os problemas relatados no Rio Grande do Sul. De acordo com a secretaria, desde que começou a campanha, no último dia 10, o Paraná já vacinou cerca de 160 mil meninas entre 11 e 13 anos.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou está acompanhando os casos, mas que a vacina é segura. As reações no Rio Grande do Sul são consideradas leves, segundo o órgão.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]