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Deputados da comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) foram nesta segunda-feira ao Complexo do Alemão para ouvir moradores e conversar com o comandante da Força de Pacificação, general César Leme Justo, e o comandante militar do Leste, Adriano Pereira Júnior.

O presidente da comissão, deputado Zaqueu Teixeira (PT), disse ter ficado surpreso com a informação de que os morros do Adeus e da Baiana não estavam ocupados por tropas federais. Segundo o Exército, das duas comunidades saíram os tiros disparados por traficantes durante o tiroteio da última terça-feira.

"Nos parecia, até mesmo em função do teleférico, que eles faziam parte da ocupação. Se você conseguiu abranger a Vila Cruzeiro toda, deixar de fora o morro da Baiana é algo que nos faz ter essa atenção especial porque, se queremos a pacificação, não podemos ter pontos vulneráveis", afirmou.

Nos principais acessos ao Alemão, a revista, antes realizada em todos que entravam ou saíam de carro ou moto, está restrita apenas aos "casos suspeitos", segundo um militar. "Até então, estávamos tranquilos quanto à atuação do secretário de Segurança da Força de Pacificação, mas isso (os episódios desta semana) nos faz acender uma 'luz amarela', e estamos aqui para que isso seja melhor esclarecido", afirmou o parlamentar.

O deputado comentou a antecipação, anunciada na quinta-feira pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, da instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) previstas para o Alemão. "Considero importantíssimo antecipar, porque nos deixou surpreso o fato de prorrogar (a permanência do Exército). A função do policiamento permanente e comunitário é da PM", disse.

Segundo ele, a comissão de Segurança da Alerj irá visitar a cada 15 dias uma comunidade pacificada do Rio. A próxima será a Santa Marta, em Botafogo, na zona sul do Rio.

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