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A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) fará reformas na parte elétrica e na rede de esgoto da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Curitiba (DFRV), depois das tentativas de rebelião registradas nos dias 31 e julho e 1° de agosto. A reforma na delegacia deve começar ainda em agosto. De acordo com a Polícia Civil, as celas da delegacia também receberam reparos nas grades de celas destruídas por presos que tentaram ou conseguiram fugir.

A decisão foi tomada após uma vistoria da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizada na carceragem da DFRV, constatar os problemas de superlotação e falta de estrutura para os presos.

Também na semana passada, ainda na sexta-feira (3), foi concluída a transferência de 32 presos para o Centro de Triagem II da Penitenciária Estadual de Piraquara. Antes da transferência, a delegacia possuía 180 detentos distribuídos em 16 celas. A delegacia tem capacidade para apenas 50 pessoas. Segundo a Polícia Civil, com possíveis prisões temporárias, a delegacia pode ter recebido mais detentos desde as transferências ocorridas na semana anterior.

A Sesp ainda aguarda a abertura de novas vagas na Penitenciária de Piraquara para a transferência de mais presos da DFRV. Segundo a Sesp, o processo é gradual e também envolve outras delegacias de Curitiba que também estão com superlotação de presos. As transferências fazem parte de um projeto do governo do estado para retirar cerca de 8 mil presos das delegacias e removê-los para presídios do Paraná.

Para a abertura de vagas na Penitenciária de Piraquara, detentos do local são absorvidos por outros presídios do estado.

Fugas

Na manhã de sábado (4), três presos fugiram da DFRV. Eles cerraram a grade da cela e saíram da delegacia pela cozinha. Eles usaram um veículo golf azul para a fuga e ainda não foram encontrados.

Na tarde de terça-feira (7), outros dois detentos usaram sacos de lixo para tentar fugir da delegacia. Sidney Neves da Cruz e Carlos Eduardo Barbosa Pereira se esconderam em sacos cheios de lixo na tentativa de fuga. Eles foram descobertos por um investigador, que percebeu que os sacos de lixo se mexiam.

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