Professores da rede estadual de ensino, em greve há 18 dias, vão defender uma greve geral dos servidores do Paraná a partir de terça-feira (19). A intenção foi anunciada pelo professor Hermes Leão da Silva, presidente da APP-Sindicato, que representa os servidores da educação. A declaração é uma reação à postura do governo estadual, que no final da manhã desta quinta-feira (14) informou que considera encerradas as negociações sobre a data-base com todos os sindicatos de servidores.
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O presidente do sindicato fez as declarações em frente à Secretaria Estadual da Fazenda, no Centro de Curitiba, onde a categoria fazia um dos atos da série de protestos feita na manhã desta quinta-feira (14).
O Executivo também avisou que enviará um projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado prevendo um reajuste de 5% aos servidores, “a ser pago em duas parcelas, conforme a capacidade orçamentária e financeira do estado”. O Fórum Estadual dos Servidores (FES), que reúne 21 sindicatos de servidores, esperava um índice de no mínimo 8,17%, correspondente à inflação dos últimos 12 meses medida pelo IPCA. Já a APP-Sindicato buscava um índice ainda maior, de 13,01%, reajuste aplicado em janeiro no piso nacional do professor.
O comando geral da greve dos professores fará uma reunião às 9 horas desta sexta-feira (15), na sede da APP-Sindicato em Curitiba, para bater o martelo sobre a posição da entidade diante da decisão do governo estadual. Nesta reunião, também deverá ser definida uma data para a realização de uma assembleia da categoria. O fim ou não da greve só pode ser decidido em assembleia.
Considerando as duas etapas da greve dos professores neste ano de 2015, já são 47 dias de paralisação, a maior dos últimos 10 anos.
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