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Até o primeiro trimestre de 2010 deverá estar funcionando, em Pa­­ra­­naguá, o Aquário Marinho. Se­­rão investidos R$ 5 milhões na obra, recursos que fazem parte de uma medida compensatória pelos danos ambientais causados pela explosão do navio chileno Vicuña, em 2004, na B aía de Paranaguá. O investimento será feito pela em­­presa Cattalini, mesmo ela tendo si­­do julgada inocente no caso. O terreno será doado pela prefeitura e o projeto prevê que o aquário terá uma área de 2,2 mil metros quadrados, em três pavimentos.

Para o secretário do Meio Am­­biente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, essa é uma forma de compensação que convence a em­­presa porque quando ela paga uma multa, o dinheiro vai para um fundo e é aplicado em projetos, mas o empresário não sabe exatamente em qual iniciativa o seu dinheiro foi investido.

O espaço vai abrigar uma variedade de espécies do mar, principalmente peixes nativos do litoral paranaense, como robalo, e espécies exóticas. Outras cidades brasileiras que têm aquários marinhos – como Ubatuba, Santos e Gua­­rujá, todas em São Paulo– recebem em média 800 mil visitantes anuais. A expectativa para o aquário de Paranaguá é atingir este público já no primeiro ano.

O projeto também prevê a criação de um "Pinguinário", para mostrar a vida dos pinguins, visitantes frequentes do litoral Sul do Brasil. Como a intenção principal do projeto é promover a educação ambiental e as visitas turísticas, o aquário terá uma biblioteca de porte médio, com obras relativas à vida marítima, além de uma reprodução de mangue para demonstrar a vida dos caranguejos. O coordenador do projeto é o arquiteto Carlos Saborido.

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